#29 Edição: Aprender a Aprender! Eis a Questão!
Em algum momento, você já refletiu sobre como funciona o seu processo de aprendizagem?
Ao nascermos somos ensinados a praticar várias atividades para promover o nosso desenvolvimento. Desde criança somos ensinados a caminhar, a andar de bicicleta, a nadar em uma piscina. Como processos de formação e aprendizagem, estas tarefas guardam mais coisas em comum do que aparentam em uma primeira vista.
Você já reparou que, independentemente do tempo que você ficar sem praticar, você nunca perderá estas habilidades?
Mas se é assim com estas habilidades, por que há tantos conteúdos e informações muito importantes que são recebidas em aulas e treinamentos, e com muito custo conseguimos memorizá-las até a realização de uma prova, e no dia seguinte já começamos a esquecer de tudo?
Em primeiro lugar, é necessário fazer a distinção entre aprendizado e educação. O ato de educar é muito mais amplo e profundo do que a aprendizagem, que é um elemento de sua composição. Isto é, dentro da educação, o aprendizado é o meio pelo qual conhecimentos e habilidades sãos apreendidas pelo aluno. Já na educação, o processo é de formação da personalidade e do caráter, trata mais de dar sentido ao que é apreendido a partir de valores e princípios, do que simplesmente de acumular conhecimentos. Por isto, é natural que muitos dos processos educativos não tenham o objetivo de produzir memorização direta, mas sim de gerar uma moldagem interna, psíquica e emocional que adquirem perenidade não por um processo mnemônico comum, mas porque estão diretamente ligados a um propósito de vida do estudante.
Em segundo lugar, mesmo para a aquisição de conhecimentos e informações técnicas, existem diferentes métodos disponíveis, e que variam conforme o tipo e a profundidade do conhecimento abordado. Reconhecer estas nuances e ser capaz de identificar a trilha mais adequada para cada aluno, é o que diferencia a educação "pasteurizada" e do chamado R$ 1,99, para as instituições sérias e de renome, que conquistam a credibilidade do meio científico e profissional por irem a fundo nas necessidades de cada aluno.
E finalmente, em geral o ato de aprender está diretamente relacionado a ser capaz de aplicar o conhecimento. A padronização dos processos de ensino, com a adoção de textos de base simplificados, de métodos comuns e repetitivos, da formação de especialistas que reproduzem ações sem questionarem o porquê, são exemplos de causas para tornar os resultados da formação convencional dos dias de hoje em algo formalista e de pouco significado.
Assim como uma criança aprende a caminhar caindo e se levantando, sempre em busca de alcançar algum objetivo prático, seja como sair de um ponto até o outro, seja para alcançar um brinquedo, a aprendizagem significativa que gera resultados de longa duração é aquela capaz de atribuir real importância ao que é apreendido no próprio processo de aprendizagem.
No final das contas, a capacidade de o próprio aluno entender como o seu processo individual e único de aprendizagem funciona, é a chave para que conquiste uma condição de aprender a aprender. Se a motivação e o sentido do aprendizado é o que lhe dá concretude e aplicação, conhecer profundamente das próprias motivações e objetivos de vida é um dos primeiros e mais relevantes passos para transformar o ato de aprender em algo prazeroso e inspirador.
A isto chamamos de autonomia, ou seja, aprender a aprender significa que a pessoa terá ciência de todos os procedimentos e recursos necessários que permeiam o conhecimento. E para isto, um recurso em especial exige nossa atenção: o tempo necessário para estudar.
A rotina pessoal de estudos permite ao aluno organizar-se, colocar o foco da atenção na atividade de aprendizagem, alocar sua energia e recursos para compreender a importância e o real significado daquilo que é aprendido, e mais, utilizar o tempo necessário para aplicar o conhecimento em algo concreto e prático. É possível elaborar mapas mentais, resumos, listas de prioridades de tarefas, consumir conteúdos em vídeos, podcasts, entre outros.
Com o tempo e persistência, as tentações para desistir vão diminuindo e desaparecendo, transformando a mudança do hábito em verdadeiro costume. Esta é a maior conquista que um aluno pode ter, a de adquirir o costume de aprender a aprender! A todo novo desafio, problema ou questionamento, ao invés de paralisar-se ou fugir, o aluno conseguirá manter aguçada sua curiosidade, interesse em buscar soluções, em transpor as dificuldades, e manter o foco nos resultados de longo prazo.
O melhor é que você não precisa fazer isto tudo sozinho! A Faculdade Multiversa foi criada com o propósito exatamente de oferecer o que há de mais avançado em metodologias de aprendizagem por competências, conectando cada pedaço de conhecimento e de informações a uma experiência aplicada e voltada a resolver problemas reais do mundo profissional.
As inscrições e seleção para as turmas de 2023 estão abertas! E você encontra mais detalhes sobre cada um dos cursos, da metodologia e as oportunidades disponíveis nos outros posts deste blog e no site multiversa.edu.br
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Milena Giani
Diretora do Colégio Multiversa